A primeira fase do Ação Integrada foi implementada em 2009, a partir de uma articulação iniciada em 2008, por iniciativa da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, com apoio do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso (MPT).
O projeto viabiliza uma série de articulações com entidades públicas, privadas e da sociedade civil para discutir as variáveis que levam o trabalhador e sua família à condição de vulnerabilidade e ao trabalho escravo e presta atenção às vítimas e suas famílias, além de identificar e estabelecer parcerias em prol de uma ação coordenada de combate ao trabalho escravo.
Histórico
A primeira fase do Ação Integrada foi implementada em 2009, a partir de uma articulação iniciada em 2008, por iniciativa da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, com apoio do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso (MPT).
O projeto viabiliza uma série de articulações com entidades públicas, privadas e da sociedade civil para discutir as variáveis que levam o trabalhador e sua família à condição de vulnerabilidade e ao trabalho escravo e presta atenção às vítimas e suas famílias, além de identificar e estabelecer parcerias em prol de uma ação coordenada de combate ao trabalho escravo.
O desenvolvimento das experiências contou com a participação efetiva também da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (SETECS-MT), do sistema SENAI e SESI, do Núcleo de Pesquisa em História (NPH) da UFMT, e do escritório da OIT no Brasil.
A iniciativa se estendeu até o final de 2011 e ofereceu elementos confiáveis para pensar futuras ações que visem impedir a reincidência dos trabalhadores resgatados em situações de trabalho análogas à escravidão, bem como possibilitou o rompimento do ciclo perverso de exploração desses trabalhadores, privados de benefícios da cidadania e, consequentemente, da dignidade humana como demonstra o ciclo abaixo:
As ações do programa se concentraram em romper o ciclo da escravidão contemporânea, criando condições efetivas de (re) inserção social e profissional aos trabalhadores resgatados e vulneráveis ao trabalho escravo, por meio dos seguintes pilares:
(Re)inserção em políticas públicas de emprego e renda ou contratação direta por empresas.
Os resultados obtidos pela Ação devolveram aos beneficiários do projeto sua existência legal e documental, além de ter possibilitado o resgate da dignidade, autoestima e a retomada de projetos de vida interrompidos pela escravidão contemporânea. Como consequência, o ciclo vicioso da escravidão contemporânea foi rompido e o quadro ganhou um novo aspecto:
Confira abaixo os números que comprovam o êxito da experiência realizada entre os anos de 2009 e 2023:
Trabalhadores abordados (resgatados e vulneráveis) pelo Projeto: 2.983, sendo 947 resgatados e 2.036 vulneráveis;
Trabalhadores abordados (mulheres e homens) pelo Projeto: 928 mulheres e 2.044 homens
Número de trabalhadores qualificados: 986 qualificados
Número de cursos realizados: 73 cursos
Municípios e comunidades visitados: 94 municípios e 26 comunidades
Missão, Visão e Valores
Missão
Contribuir para um mundo do trabalho mais justo, livre e igualitário, onde o trabalho decente seja o elemento central para o desenvolvimento sustentável, com atenção especial na autonomia e na inclusão socioeconômica de indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade.
Visão
Ser referência nacional e internacional como modelo de boas práticas na erradicação do trabalho escravo contemporâneo, com resultados efetivos na defesa do trabalho decente.